Mediunidade
Não pense que é melhor que alguém por ser médium, pois ser médium não é um privilegio mais sim uma missão um Dom ao qual temos que saber executar.
Esteja preparado para aceitar as dificuldades que viram com determinado dom.
Seja forte para lutar, sábio para entender, cauteloso para não errar e ao mesmo tempo humilde apara admitir o seu erro, seja paciente e inteligente para ensinar e aprender com seu próximo, persistente para seguir em frente quando tudo parecer terminado, e acima de tudo seja sincero e verdadeiro com os outros e principalmente com sigo mesmo, pois um médium que engana a si mesmo não esta preparado para os planos que Deus traçou para sua vida.
Mediunidade
A mediunidade é a capacidade que todos nós temos, em maior ou menor grau e tipos diferentes, de servirmos de veículo de comunicação entre o plano físico e o plano espiritual.
A mediunidade é a principal ferramenta utilizada na umbanda em seus trabalhos, pois através desta, os médiuns (pessoas que fazem uso direto da mediunidade) exercem poder de cura, aconselhamento e de realização espiritual para aqueles que buscam auxílio
Através dela, ocorre o contato com os mestres espirituais; e também através dela, sanamos as nossas deficiências, nos evoluindo pela prática da caridade que ela nos oferece, no intuito de diminuir as nossas dívidas para com a humanidade. Um dom. Uma missão
A mediunidade pode ficar latente durante toda a vida e não causar maiores problemas, ou pode “explodir”, causando transtornos na saúde, na vida sentimental e na vida profissional, dependendo da sensibilidade do médium, o que varia de pessoa para pessoa
Devemos esclarecer, entretanto, que não é a mediunidade que causa esses transtornos e sim o comportamento irregular que a pessoa passa a ter, uma vez que fica sem autocontrole, instável emocionalmente, e captando vibrações nem sempre boas, das pessoas com quem convive e dos ambientes que freqüenta
Tudo isso contribui para que a pessoa se indisponha com seus entes mais queridos, se indisponha no seu ambiente de trabalho e, muitas vezes, perca a sua boa saúde anterior, já que normalmente assumirá um estado mental negativo.
A mediunidade é um dom que precisamos aprender a controlar e que precisa ser disciplinada. E para controlarmos esse processo, fazemos uso do “Desenvolvimento Mediúnico”.
Cuidado aos médiuns
O grande problema do médium, além da vaidade, é o deslumbre pelas coisas fáceis que nada mais são que falsas promessas de falsos chefes de terreiro.
Verdadeiros charlatães a serviço da espiritualidade inferior que prometem mundos e fundos e, o que é pior, elogia e enaltece a sua mediunidade e as entidades de trabalho, dizendo-as lindas e iluminadas, verdadeiras potestades a serviço deles próprios, estimulando assim a vaidade do médium invigilante.
Após se perder nesse caminho tortuoso, o retorno as hostes celestiais é doloroso, difícil e demorado.
Falo com o saber de quem já se deslumbrou por falsas promessas, porque infelizmente não tive quem me orientasse. Vocês têm! Façam bom uso disso e não se esqueçam que para evoluir é fundamental ter os pés no chão, a mente aberta a sugestões da Luz e o coração totalmente entregue ao serviço da caridade
Para o médium refletir
Tenho muita dó de quem pensa que a Umbanda é um mar de rosas e que todos nossos problemas serão resolvidos a partir do momento em que colocarmos a roupa branca.
Muito pelo contrário, a Umbanda, quando aceita de coração e incorporada à nossa vida, nos leva a ficar cara a cara com nossas deficiências e falhas, escancarando nossos sentimentos e apurando nossas verdades.
Um verdadeiro vendaval de mudanças internas nos arrasta e transforma nosso intimo preparando-o para o bom exercício religioso tornando-nos pessoas melhores e mais centradas.
Deixa-nos mais fortes e tolerantes, mais sensíveis e piedosos, mas os problemas acumulados em nossa existência somente serão resolvidos com firmeza, determinação e o uso sapiente do livre arbítrio, inerente a todos os seres humanos, nunca pelos meandros ou facilidades de nossa religião, por mais que isso seja apregoado por uma imensa turba de aproveitadores da boa fé alheia.
O mau uso dos mistérios astrais, a exigência demasiada com nossos orixás e entidades, a falta de humildade, ou pior ainda, a falsa humildade, colocarão o médium em seu devido lugar, pois o espiritismo não deve ser leva como uma brincadeira e sim com respeito e seriedade.
A Umbanda não foi criada para satisfazer desejos pecaminosos e sonhos grandiloqüentes, nem para destruir nossos inimigos com trabalhos mirabolantes à base de velas pretas.
O bom trabalhador umbandista deve, acima de tudo, manter a atitude de fé, compaixão, respeito e caridade proposta pela lei de Oxalá, nunca fazer julgamentos apressados muito menos pedir o que não poderá ser dado.
Esse conjunto de atitudes aplicado em sua vida religiosa fará com que o grande médium desabroche em plenitude e você descobrirá encantado, que esse grande médium, até então escondido, é você!
Um bom Umbandista
Responsabilidade
Cumprir com seus deveres de médium.
Não faltar às sessões de caridade e/ou desenvolvimento.
Não faltar aos trabalhos marcados por seus guias.
Honestidade
Não usar de mistificações.
Não enganar os outros com informações que desconheça.
Não mexer em coisas que não lhe dizem respeito.
Discutir suas dúvidas com seu Pai de Santo ou Pais e Mães pequenos ou ainda, alguém que possa responder por eles.
Não mentir a fim de tirar proveito pessoal.
Humildade
Admitir o seu erro.
Saber ouvir os outros.
Não ter vaidade com seus guias.
Agradar sem ser interesseiro.
Conscientizar-se que a mediunidade é uma prova e não privilégio de alguns.
Fraternidade
Ter amor pela casa, pelos irmãos de Santo e pela sua religião.
Saber ajudar a quem precisa de uma palavra, com gesto, com carinho ou até mesmo, somente ouvindo.
Caridade
Ajudar aos outros materialmente quando possível e espiritualmente sempre.
Ser ou estar Umbandista?
SER
Umbandista é não ter vergonha de dizer que é UMBANDISTA.
ESTAR
Umbandista é fugir do assunto quando perguntado.
SER
Umbandista é ir para o terreiro pensando em ajudar a melhorar um pouco o mundo e conseqüentemente receber sua parte nesta melhora.
ESTAR
Umbandista é simplesmente ir o terreiro para resolver a sua vida.
SER
Umbandista é não ter vergonha de limpar cinzeiros, varrer o chão, acender um cachimbo, enfim é não ter vergonha de servir.
ESTAR
Umbandista é fugir dos trabalhos mais humildes, achando que sua capacidade esta acima deles.
SER
Umbandista é estar presente no terreiro pronto a “receber” qualquer entidade que esteja sujeita ou que necessite vir, mesmo sendo um irmão sofredor, praticando assim a verdadeira caridade.
ESTAR
Umbandista é se preocupar com que entidade vai “receber”, torcendo para que seja uma bem famosa.
SER
Umbandista é não se preocupar com o tempo que vai precisar ficar no terreiro até que todos os que precisam sejam atendidos.
ESTAR
Umbandista é preocupar-se com a demora uma vez que tem outros compromissos.
SER
Umbandista é agradecer aos Guias e Orixás por sua vida.
ESTAR
Umbandista é barganhar com eles por favores mesquinhos.
ESTAR Umbandista é gostar da Umbanda enquanto ela servir.
Enfim, SER Umbandista é amar a Umbanda e assumi-la como sua religião, falando de suas virtudes, mas sem fechar os olhos para seus problemas.
Tendo dito tudo que aqui foi relatado
Só me resta dizer
Que Deus esteja com vocês nessa nova caminha. E que ele a sua divina benção lance sobre vocês e que as forças de Aruanda estejam com vocês para guiá-los e protegê-los.
Sejam todos abençoados e saibam seguir essa missão com responsabilidade e Fé.
Caboclo Estrela Guia
𝘁𝗲𝘅𝘁𝗼𝘀 𝗮𝗹𝗲𝗮𝘁ó𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝘂𝗺𝗯𝗮𝗻𝗱𝗮
HISTÓRIA DO ERÊ MARIAZINHA DA PRAIA
Toda Mariazinha quando incorpora a primeira vez, faz dengo, chora e fala com voz manhosa. Elas são as menininhas mais conhecidas, que trabalham na Linha das Águas.
Mariazinhas podem trabalhar na praia, na cachoeira, no mangue e na pedreira; enfim, elas também possuem a vibração das outras Linhas atuando no momento do trabalho. Adoram laços de fita, bonecas e enfeites diversos. Elas sentem o que as pessoas senteme por isso, conseguem expressar esse sentimento na hora do atendimento.
A Mariazinha da Praia nasceu em Pernambuco,em 1892 e desencarnou em 1900. Viveu apenas 8 anos. Seus pais eram pescadores e viviam na praia. Ela era uma menina alegre que adorava brincar no mar e na areia. Sua morte nunca foi desvendada, pois seu corpo foi encontrado inerte na praia. Mas, ela contou depois o que aconteceu:
Um homem mal a maltratou. Ela disse que não guarda mágoas, nem nada e que já perdoou… Ela gosta de trabalhar ajudando as pessoas a enfrentar as tristezas e adora acompanhar as mamães com seus filhinhos.
Ela gosta de qualquer tipo de doce, mas adora um copo com refrigerante e bolo!
E claro: O seu guaraná que ela chama de água doce gasosa!
Os Erês atuam na vibração do Amor Cósmico Universal, transmitindo a pureza, a inocência e a delicadeza das crianças.
Salve as Mariazinhas!
Autor desconhecido