O Povo Cigano na Umbanda

O Povo Cigano na Umbanda

( Imagens Ilustrativas/ fonte internet)

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São entidades que há muito tempo trabalham na Umbanda, mas normalmente se manifestam sob domínio da linha do oriente, entre outras. Isso é possível pelo fato da energia de trabalho ser a mesma, o que muda é a forma de manipular os fluídos, uma vez que os ciganos usam uma relação material, energética, elementar e natural, assim como o povo da esquerda, enquanto que o povo do Oriente manipula esses elementos através de seu magnetismo espiritual.

Sempre se faz necessário deixar claro que uma coisa é ‘Magia do Povo Cigano’, ou ‘Magia Cigana’, e outra coisa bem diferente são as Entidades de Umbanda que se manifestam nesta linha de trabalho. Existe uma pequena semelhança somente no poder da Magia, mas suas atuações são bem diferentes, pois as Entidades de Umbanda trabalham sob domínio da Lei e dos Orixás, conhecem Magia como ninguém e, principalmente, não vendem soluções ou adivinhações.

Entre as legiões de Ciganos os nomes mais conhecidos são: Cigano Pablo, Wlademir, Ramirez, Juan, Pedrovick, Artemio, Hiago, Igor, Vitor e tantos outros. Da mesma forma temos as ciganas, como: Esmeralda, Carmem, Salomé, Carmencita, Rosita, Madalena, Yasmin, Maria Dolores, Zaira, Sunakana, Sulamita, Wlavira, Iiarin, Sarita e muitas outras também.

Os espíritos que se manifestam como Ciganos na Umbanda não trabalham a serviço do mal ou para resolver nossos problemas a qualquer custo, mas é importante saber que eles dominam a MAGIA e preservam a LIBERDADE e, tanto quanto em qualquer outra linha de trabalho da Umbanda, teremos aqueles espíritos que não agem dentro do contexto da Lei, os chamados ‘quiumbas’, que se encontram espalhados pela escuridão e a serviço das Trevas. Portanto, é imprescindível o bom nível espiritual do médium para trabalhar com essa linha para que não atraia esses tipos de espíritos pela Lei da Afinidade.

( Imagens Ilustrativas/ fonte internet)

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Os Ciganos usam muitas cores em seus trabalhos, mas cada Cigano tem sua cor de vibração no plano espiritual e uma outra cor de identificação. Uma das cores, a de vinculação vibracional, raramente se torna conhecida, mas a de trabalho deve sempre ser conhecida para prática votiva das velas, roupas, etc.

É muito comum os Ciganos usarem em seus trabalhos moedas antigas, fitas de todas as cores, folha de sândalo, punhal, raiz de violeta, cristal, lenços coloridos, folha de tabaco, tacho de cobre, de alumínio, cestas de vime, pedras coloridas, areia de rio, vinho, perfumes, baralho, espelho, dados, moedas, medalhas e até as próprias saias das ciganas, que são sempre muito coloridas, como grandes instrumentos magísticos de trabalho.

Os Ciganos são dotados de uma sabedoria esplendorosa, trabalham com lindos encantamentos e magias e os fazem por força de seus próprios mistérios, escolhendo datas certas em dias especiais sob a regência das diversas fases da Lua.

Gostam muito de festas e todas elas devem acontecer com bastante música, dança, frutas, todas que não levem espinhos de qualquer espécie, com jarras de vinho tinto com um pouco de mel e ainda podemos fatiar pães do tipo broa, passando em um de seus lados molho de tomate com algumas pitadas de sal ou mel. Não podemos esquecer: flores silvestres, muitas rosas, velas de todas as cores e, se possível, incenso de lótus.

( Imagens Ilustrativas/ fonte internet)

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Adoram fogueiras onde dançam e cantam a noite toda, aproveitando do poder das salamandras para consumir todo o negativismo e acender a chama interna de cada Ser.

Os Ciganos têm em Santa Sara Kali as orientações necessárias para o bom andamento das missões espirituais.

Salve o Povo Cigano!

𝘁𝗲𝘅𝘁𝗼𝘀 𝗮𝗹𝗲𝗮𝘁ó𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝘂𝗺𝗯𝗮𝗻𝗱𝗮

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Oxum
“Oxum me contou que quando o amor por algo ou alguém acaba, é apenas o recomeço para um novo amor: O próprio.

Aprendemos a fazer por nós o que nunca havíamos feito, construímos com nós mesmos um pacto de felicidade que não será quebrado independente se alguém, em algum dia, chegar.

E, se não chegar, tudo bem!
Não precisamos de ninguém que não queira estar com a gente, alguém que não aprecie nossa presença e nem faça por onde fazer parte da nossa felicidade.

Oxum me contou que a decepção, a falta de reciprocidade destrói qualquer tipo de amor: de companheiros, de irmãos, de pai e filho, mãe e filho.
Onde há falta, não há quem queira ficar. Por isso, saiba a hora de entrar, a hora de tentar e a hora de se retirar.

Cultuar Oxum é sim ser amor, mas principalmente ser amor consigo mesmo.”

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