Quando Acaba Um Terreiro de Umbanda

Quando Acaba Um Terreiro de Umbanda

Um terreiro de Umbanda acaba quando a vaidade é maior que a caridade;

Um terreiro de Umbanda acaba quando a fofoca e a intriga são maiores que o estudo e a disciplina;

Imagem do centro Pai João de Angola

Imagem do centro Pai João de Angola

Um terreiro de Umbanda acaba quando a maledicência fala mais alto que a beneficência;

Um terreiro de Umbanda acaba quando a atração sexual fala mais alto que a união fraternal;

Um terreiro de Umbanda acaba quando a higiene física, astral e mental não são rigorosamente observadas;

Um terreiro de Umbanda acaba quando falsos médiuns são admitidos pelo dirigente na corrente apenas com o intuito de aumentar a arrecadação financeira da casa;

Um terreiro de Umbanda acaba quando as “festas” e “homenagens” são mais importantes e concorridas que as “giras de atendimento” e “reuniões de estudo”;

Um terreiro de Umbanda acaba quando as “guias” (colares) são mais importantes que os “Guias” (mentores);

Um terreiro de Umbanda acaba quando os “pontos” são cantados sem emoção e quando os “pontos” são riscados sem noção;

Um terreiro de Umbanda acaba não porque os Guias se afastam dos médiuns, mas porque os médiuns é que se afastam dos Guias;

Imagem do centro Pai João de Angola

Um terreiro de Umbanda acaba quando se cobra o que NÃO DEVE SER COBRADO;

Um terreiro de Umbanda acaba quando NÃO SE COBRA o que deve ser cobrado;

Um terreiro de Umbanda quando a “mágica” substitui a verdadeira Magia;

Um terreiro de Umbanda acaba quando o “visível” é mais importante que o invisível;

Um terreiro de Umbanda acaba quando falta a ética, o bom-senso e o respeito; Um terreiro de Umbanda acaba quando acaba a Fé, o Amor e a Verdade.

𝘁𝗲𝘅𝘁𝗼𝘀 𝗮𝗹𝗲𝗮𝘁ó𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝘂𝗺𝗯𝗮𝗻𝗱𝗮

( Imagens Ilustrativas/ fonte internet)

Mãe Iemanjá nos ensina o amor incondicional.
Iemanjá é aquela que dá sustentação para a vida. Ela está em todos os lugares – onde houver uma mãe, ou mesmo um local ou situação que remeta ao acolhimento materno, lá está a força da Senhora das Águas. Os pontos cantados em sua homenagem trazem essa energia de amorosidade, alegria e tranquilidade.

Ao mesmo tempo, esse arquétipo nos convida a mergulhar em nossa própria potência criativa. Na Umbanda, a linha que trabalha sob a sustentação de Mãe Iemanjá é a de Marinheiros, grandes magos aquáticos que atuam principalmente no emocional dos seres humanos.

Afinal, o que é o nosso emocional senão um grande oceano cheio de oscilações?
Por vezes, somos calmaria, em outras tantas ocasiões, somos a ressaca. A criatividade humana tem grande poder de transmutação e sublimação emocional, uma cura profunda, que pode ser relacionada a essa grande força marítima.

Ao nos sentirmos fragilizados ou cansados, muitas vezes temos vontade de recorrer a esta grande força materna. Mas podemos também nos conectar a essa força criativa, geradora, que nos permite encontrar alento em nossa própria potência divina.

A profundidade e a força das águas marítimas nos convidam a mergulhar profundamente em nossa própria natureza humana, vasculhando e compreendendo nossas limitações, medos e inseguranças. Água é vida, força, movimento. Se pararmos para analisar, é um elemento extremamente dual, mas conciliador, que nos demonstra no Universo manifestado a nossa própria capacidade de conexão com a essência divina.

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