A HISTÓRIA DO ZÉ PILINTRA

A HISTÓRIA DO ZÉ PILINTRA

Imagem ilustrativa retirada da internet

Zé Pelintra é considerado o “advogado dos pobres”, possui conhecimentos para curas de males físicos e espirituais. Devido a sua extrema simpatia, é adorado quando baixa nos terreiros, com seu samba ou capoeira no pé, seu cigarro na boca, chapéu de panamá de lado, com toda a ginga de um malandro canalizando para si a atenção de todos.

Seu Zé pode baixar em qualquer gira, tanto de exu, como de preto-velho, mineiro, baiano, boiadeiro, marinheiro e caboclo.

 

José dos Anjos, nascido no interior de Pernambuco, era um negro forte e ágil, grande jogador e bebedor, mulherengo e brigão. Manejava uma faca como ninguém, e enfrentá-lo numa briga era o mesmo que assinar o atestado de óbito.

Os policiais já sabiam do perigo que ele representava. Dificilmente encaravam-no sózinhos, sempre em grupo e mesmo assim não tinham a certeza de não saírem bastante prejudicados das pendengas em que se envolviam. Não era mal de coração, muito pelo contrário, era bondoso, principalmente com as mulheres, as quais tratava como rainhas.

Sua vida era a noite. Sua alegria, as cartas, os dadinhos a bebida, a farra, as mulheres e por que não, as brigas. Jogava para ganhar, mas não gostava de enganar os incautos, estes sempre dispensava, mandava embora, mesmo que precisasse dar uns cascudos neles. Mas ao contrário, aos falsos espertos, os que se achavam mais capazes no manuseio das cartas e dos dados, a estes enganava o quanto podia e os considerava os verdadeiros otários. Incentivava-os ao jogo, perdendo de propósito quando as apostas ainda eram baixas e os limpando completamente ao final das partidas. Isso bebendo aguardente, cerveja, vermouth, e outros alcoólicos que aparecessem.

Imagem ilustrativa retirada da internet

Zé Pilintra no Catimbó No Nordeste do Pais, mas precisamente em Recife (na religião que conhecemos como Catimbó), ainda que nas vestes de um malandrão, a figura de Zé Pelintra, tem uma conotação completamente diferente. Lá, ele é doutor, é curador, é Mestre e é muito respeitado. Em poucas reuniões não aparece seu Zé.O reino espiritual chamado “Jurema”, é o local sagrado onde vivem os Mestres do Catimbó, religião forte do Nordeste, muito aproximada da Umbanda, mas que mantém suas características bem independentes. Na Jurema, Seu Zé, não tem a menor conotação de Exu, a não ser quando a reunião é de esquerda, por que o Mestre tem essa capacidade. Tanto pode vir na direita ou na esquerda. Quando vem na esquerda, não é que venha para praticar o mal, é justamente o contrário, vem revestido desse tipo de energia para poder cortá-la com mais propriedade e assim ajudar mais facilmente aos que vem lhe rogar ajuda. No Catimbó, Seu Zé usa bengala, que pode ser qualquer cajado, fuma cachimbo e bebe cachaça. Dança côco, Baião e Xaxado, sorri para as mulheres, abençoa a todos, que o abraçam e o chamam de padrinho. Nomes de Alguns Malandros e Malandras:

Zé Pilintra

Zé Malandro

Zé do Coco

Zé da Luz

Zé de Légua

Zé Moreno

Zé Pereira

Zé Pretinho

Malandrinho

Camisa Listrada

7 Navalhadas

Maria do Cais

Maria Navalha.

Apesar de ser um espírito “boêmio”, “malandro” e brincalhão, este ente de luz, trabalha com seriedade.

É conhecido como o advogado dos pobres. A figura é de um homem negro vestido com terno de linho branco e chapéu de igual cor.

Na Umbanda ele se manifesta tanto na direita(guias como preto velho,baianos,etc..) e esquerda(exus). Na direita ele vem na linha de baianos e pretos velhos ,fuma cigarro de palha,bebe batida de coco,pinga coquinhos ou simplesmente cachaça,sempre com sua tradicional vestimenta.Calça Branca,sapato branco(ou branco e vermelho),seu terno branco,sua gravata vermelha, seu chapéu branco com uma fita vermelha ou chapéu de palha e finalmente sua bengala

Gosta muito de ser agradado com presentes,festas,ter sua roupa completa,é muito vaidoso,os Zé Pilintra ,tem duas características marcante:

Uma é de ser muito brincalhão ,gosta muito de dançar,principalmente chachado,gosta muito da presença de mulheres,gosta de elogia-las ,etc… Outra é ficar mais sério ,parado num canto assim como sua imagem,gosta de observar o movimento ao seu redor mas sem perder suas características.

Agora quando ele vira para o lado esquerdo, a situação muda um pouco ,em alguns terreiros ele pede uma outra roupa,um terno preto,calças e sapatos também pretos ,gravata vermelha e uma cartola,fuma charutos ,bebe marafo,conhaque e uísque ,até muda um pouco sua voz.Em alguns terreiros ele usa até uma capa preta.

E outra característica dele é continuar com a mesma roupa da direita,com um sapato de cor diferente,fuma cigarros ou cigarilhas,bebe batidas e pinga de coquinho,e sempre muito brincalhão,extrovertido.Trabalha muito com bonecos,agulhas,cocos,pemba,ervas,frutas,frango,velas,etc..

Seu ponto de força é na porta do cemitério,pois ele trabalha muito com as almas,assim como é de característica na linha dos pretos velhos e exus.Sua imagem fica sempre na porta de entrada no terreiro,pois ele é quem toma conta das portas ,das entradas ,etc…

É muito conhecido por sua irreverência,suas guias pode ser de vários tipos,desde coquinhos com olho de cabra até vermelho e preto, vermelho e branco ou preto e branco

𝘁𝗲𝘅𝘁𝗼𝘀 𝗮𝗹𝗲𝗮𝘁ó𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝘂𝗺𝗯𝗮𝗻𝗱𝗮

( Imagens Ilustrativas/ fonte internet)

Pontos Riscados
Os Pontos Riscados são símbolos gráficos, desenhados pelas próprias entidades, incorporadas no médium. Esta é uma escrita sagrada, e direciona a energia de sua falange pertencente, para irradiar aquele local e os trabalhos.Dentro da Umbanda, esta escrita designa as entidades verdadeiras, ou seja, prova a autenticidade daquela entidade, garantindo que espíritos mal intencionados não estejam tentando se passar por entidades. Lembre-se que Kiumbas não riscam ponto!
Em um centro, a segurança se dá, também , pela firmeza do Ponto Riscado.Não há como realizar rituais, por mais simples que pareçam, como passes, sem a firmeza do Ponto Riscado.Desta forma, ele atua como uma barreira de proteção para médiuns e consulentes.
Estes pontos são feitos em tábuas de madeira, chão ou mármore, sempre utilizando a Pemba, ferramenta natural feita de calcário; apenas ela deve ser utilizada para este fim.
Cada traço dos Pontos Riscados têm um significado importante, que relatam uma linha de atuação, e nem sempre, você irá encontrar o ponto da sua Entidade por aí.Isso porque cada uma mantém em partes, os segredos de seus fundamentos, e você não deve sair por aí, de modo nenhum, copiando o ponto de outras entidades.Cada traço tem um objetivo de ser, e se houver dúvidas pergunte a própria entidade o motivo de tal segmento dentro do gráfico. Vale lembrar que você não deve riscar o ponto de sua entidade, sem a prévia autorização desta.

Esta entrada foi publicada em umbanda. Adicione o link permanente aos seus favoritos.