Batismo na umbanda

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Batismo
Temos que ter em mente que o batismo significa o recomeço o acordar para a religião em
que você se propõem a seguir e a adorar.
Sabemos que o Batismo é algo sagrado e imutável tão sagrado que em nossa Comunidade é reconhecido que o primeiro Batismo na Umbanda será sempre o seu primeiro o seu laço com suas entidades, mas alem do Batismo também temos a cerimonia de confirmação que é a que fortalece esse laço da mesma forma que a primeira, se escolhe um ou mais padrinhos e madrinhas para tal cerimonia que serão testemunhas encarnadas alem do Guia Chefe que irá presenciar tal acontecimento.
Alguns preceitos devem ser seguidos para que possamos estar preparados de corpo e alma para tal cerimonia.

• Na semana anterior a do dia do batismo 7 dias antes devemos acender um vela de sete dias para Oxalá para que nos prepare para a cerimonia e ilumine nosso Ori (cabeça);

• Durante a semana deve-se evitar ambientes carregados e uso de roupas escuras, sempre pense em coisas agradáveis e alegres faça dessa semana a sua melhor semana.

• Devemos nos sete dias anteriores ao do Batismo tomar banho de Tapete de Oxalá (boldo) de cabeça e corpo para mantermos o equilíbrio do espírito.

• No dia da cerimonia devemos providenciar uma Toalha Branca sem desenhos ou estampas, caso saiba seu Orixá de cabeça é permitido colocar fita da cor do Orixá * (conforme cores designadas pelo primado de Umbanda ) sem exageros essa toalha não é usado nas giras apenas nos trabalhos de Cachoeira e Praia.

• No dia da cerimonia devemos providenciar uma Vela Branca simples de Batismo

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LOCAIS PARA A PRÁTICA DO BATISMO.
O ritual pode ser praticado dentro do próprio terreiro como também na cachoeira, local de maior vibração de Mãe Oxum, mãe e protetora de todos os filhos de Umbanda e senhora das águas doces.
Em alguns terreiros, por orientação do Chefe da Casa, o batismo pode também ocorrer na praia, sendo então os filhos consagrados a Iemanjá.

Orientação aos padrinhos e aos pais

Ser padrinho é assumir perante Pai Olorum e Pai Oxalá o compromisso de segundo pai e segunda mãe, prometendo cuidar de seu(sua) afilhado(a) sempre que necessário.
A vela batismal será levada para casa e guardada pela mãe. Essa vela é símbolo da Luz Divina e deve ser acesa (apenas quando necessário), posta sobre a cabeça da criança e, de preferência, às suas costas. Se houver algum problema de causa desconhecida com a criança, acender a vela e elevá-la sobre a sua cabeça. O campo imantador da própria criança começará a se abrir e a criar a proteção e a limpeza necessárias.

Batismo de Médium

O bastismo é um acolhimento dos filhos de fé. É um sacramento indispensável para a pessoa ter vida religiosa plena. É uma iniciação. Cada religião tem uma hierarquia divina: anjos, arcanjos, querubins, devas… Na Umbanda temos a hierarquia dos Orixás. O batismo é, portanto, uma apresentação às divindades da Umbanda, para que enviem as suas vibrações ao espírito encarnado e assim ele passe a receber a proteção dos Orixás. O espírito e o mental do batizando passam a ser amoldados sutilmente na nova egrégora, na nova religião, revestidos com uma aura protetora divina.

Os Padrinhos e Madrinhas

Os Padrinhos Espirituais – Orixás- assumem o amparo divino do afilhado, juntamento com o Orixá de frente e o Orixá juntó.

Os Padrinhos Encarnados – assumem a responsábilidade de serem orientadores do(a) afilhado (a) na Umbanda juntamente com a sacerdote (isa).

 

O Significado do Ato Ritualístico:
A PEMBA BRANCA – Representa Oxalá nosso grande Orixá, divindade sincretizada por nós como Jesus Cristo no qual foi crucificado e com essa pemba é que seremos cruzados confirmando com este símbolo sinal cristão, da acolhida deste filho à Família de Almas de Angola (SARAVÁ PAI Oxalá)

O INCENSO: Representa a energias de proteção e de irradiação luminosa. Nela pedimos a Iansã senhora dos ventos que leve o aroma das sagradas ervas a todos o lugares que andastes o protegendo de todo o mal e ultrapassando as dificuldades da vida. (SARAVÁ Iansã)

O SAL: Em nome de Ogum senhor dos caminhos e das batalhas o sal que representa a proteção que lhe será dada durante sua vida pelo plano espiritual; representa ainda a terra e sua prosperidade e o crescimento de suas plantações interiores; a preservação da vida; (SARAVÁ Ogum)

O FOGO (A VELA DO BATISMO): Representa Xangô Senhor do Som e da Justiça Divina essa chama de justiça acendera em seu coração na proteção dos menos aflitos o testemunho dos presentes à sua nova vida dentro dos princípios Cristãos de Almas de Angola, representa ainda a luz interior de cada um de nós, luz a ser desvelada para que cheguemos a Oxalá. (SARAVÁ Xangô)

O ÓLEO : Nesse domínio reina Oxossi Senhor das Matas Guardião de Nossa Comunidade, sobre a ordem do Orixá que reina nossa Casa. Cuja unção significa as bênçãos do PAI sobre seu FILHOS . A consagração desses filhos às entidades de Almas de Angola e a sua distinção entre os homens. Pois a partir de agora eles são membros da Grande Família Universal Umbandista. (SARAVÁ OXOSSI)

A ÁGUA: Nesse domínio reina Iemanjá, Oxum e Nanã senhora das águas sagradas, que são as grandes Mães geradoras onde tudo é criado. Diante dessa cachoeira limpe as impureza que tenhas e prepare seu coração durante sua jornada te tornando digno de ser Umbandista pois a aguá é a purificação do Espírito, Mente e Corpo. (SARAVÁ Oxum, SARAVÁ Iemanjá, SARAVÁ Nanã).

E Finalmente a Obaluâe a bondade e o carinho dos teus velhos espíritos venha a doutrinar esse filho no caminho do bem e da responsabilidade com ele pedimos aos padrinhos que intercedam sempre em tudo o que achares errados em seu filho no decorrer dessa nova caminhada.

Saiba mais:

CAMBONO

( Imagens Ilustrativas/ fonte internet)

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É o médium que participa nas giras de assistências como auxiliar dos Guias em terra, podendo ser designado na hora dos trabalhos, pelo Primeiro Cambono, pela Ialorixá ou pela Iabá. O cambono é a viga mestre do trabalho, sua energia é fundamental na sustentação vibracional da casa.

Ainda que muitas vezes eles passem despercebidos aos consulentes e assistência durante um trabalho, são os cambonos os grandes responsáveis pelo bom andamento de um trabalho

Ele não incorpora seus mentores, durante o atendimento da Assistência. Não pode comentar, nem contar a outras pessoas o diálogo do Guia com os Assistidos. Cambonos sãos médiuns preparados ao trabalho de auxiliar e servir os mentores e guias durante os trabalhos e também preparados para a doutrinação de espíritos menos esclarecidos, são treinados para terem uma concentração excepcional para o auxilio na firmeza do ritual.

Ele tem como responsabilidade cuidar dos apetrechos do Guia, buscando garantir a organização dos objetos e a conservação e limpeza do ambiente (uso de cinzeiros, copos, etc) bem como guardando nos lugares corretos os objetos emprestados pela Casa Espiritual (pemba, prancheta, etc). Outra responsabilidade sua é a anotação, bem legível, e correta das orientações do Guia, bem como do material que for solicitado.

Cambonos não são empregados de nenhum médium ,ou entidade e nem pode virar empregado particular de ninguém. Todos que tem essa função deverão ajudar a todas as entidades, não escolhendo por afinidades (gostar mais ou menos de uma entidade ou médium).

Ele avisa ao Fiscal, que controla a entrada da assistência, quando o Guia estiver pronto para atender a Assistência. Deve permanecer no local que foi designado, auxiliando o Guia ou a corrente, sempre vibrando em harmonia para o sucesso dos trabalhos e cantando os Pontos solicitados e adequados para cada momento específico, de acordo com a necessidade. Comunica também ao Fiscal, quando houver necessidade da Assistência ser atendida por outro Guia da corrente.

Para uma boa organização das atividades do Centro, ele deve anotar os trabalhos deixados no Centro com o nome do médium e Guia, assim como a data de retirada dos mesmos.

É ele também que limpa os pontos riscados, sempre após obter a autorização do Guia, pedindo licença, e com muito respeito. Compete ao Cambono também, auxiliar a Entidade comunicante, caso o assistido encontre dificuldades de compreensão na mensagem transmitida.

Enfim, o Cambono é o grande ajudante anônimo do Centro. É ele quem tem todas as obrigações modestas do Centro e é um grande trabalhador anônimo. Lembrando que o Cambono, ainda não é um iniciado, nem sempre tendo condições de responder a todas as dúvidas e necessidades da assistência, assim também como ocorre com alguns médiuns desenvolvidos. Ele é um mensageiro, um interlocutor, que facilita o bom andamento dos trabalhos.

A maioria dos médiuns, quando adentram o chão do terreiro, tornando-se filho da casa, iniciam sua trajetória cambonando durante os trabalhos e giras. É nessa fase que começa a interação do “novo” filho aos cultos , religiosidade e responsabilidade, que aos poucos vão tornando-se mais perseverantes e firmes nos propósitos de missão que a cada um é necessário.

Cada caso é peculiar de cada um, visto que como todos nós temos a missão de trabalhar em caridade pelo próximo, cada um a sua forma e ao seu tempo. Motivo este pelo qual não temos como ditar uma regra para todos que adentram a Umbanda Sagrada.

Existem casos que quando a pessoa procura o templo ou terreiro buscando auxílio, percebe-se que esta pessoa “esta madura” no sentido de desenvolvimento mediúnico e logo quando passa por consulta com a Entidade Chefe, percebe-se que começa o processo de incorporação de imediato. Em contrapartida, existe pessoas que tornam-se filhos da casa, batizam, vestem o branco e trabalham ativamente no terreiro cambonando, levando algum tempo para tornar-se um médium desenvolvido. Isto se dá pelo motivo de fórum íntimo de cada pessoa. Cada um tem a necessidade de trabalho e auxílio em suas funções com a espiritualidade, conforme ele mesmo escolheu, ou conforme sua necessidade de estudo, entendimento e integração com a espiritualidade em questão. A ansiedade é um fator que pode atrapalhar significadamente o desenvolvimento mediúnico, por isso é bom sempre lembrar-mos que a mediunidade não é mérito para ninguém e sim provação ao qual devemos corresponder com trabalho humilde e resignado.

É importante a conscientização do Cambono em aproveitar todas as oportunidades de reflexão e crescimento, pois acompanhando diversos atendimentos, e sempre pensando naquilo que também lhe diz respeito, obterá muitas reflexões produtivas ao seu crescimento espiritual.

O cambono, assim como todos os médiuns, deve estar sempre disponível e de bom humor, para receber as pessoas carinhosamente, que vão ao Centro em busca de caridade. Ele é um cartão de visitas, e deve buscar sempre exercer a caridade, com humildade. Sabendo aproveitar, o Cambono é uma das funções que oferece as maiores e melhores possibilidades de crescimento espiritual.

𝘁𝗲𝘅𝘁𝗼𝘀 𝗮𝗹𝗲𝗮𝘁ó𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝘂𝗺𝗯𝗮𝗻𝗱𝗮

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IEMANJÁ MÃE DE TODAS AS CABEÇAS

Reza a lenda que Olodumare fez o mundo e deu a cada orixá um reino, um posto, um trabalho.
A Exu deu o poder da comunicação e a posse das encruzilhadas.
A Ogum deu o poder da forja, o comando das guerras e o domínio dos caminhos.
A Oxossi ele entregou a caça e a fartura.
Xangô recebeu o poder do trovão e o império da lei.
Iansã ficou com os raios e o reino dos mortos.
Deu a Oxum o amor, a riqueza material e a fertilidade das mulheres.
Nanã ficou com a sabedoria dos mais velhos e a lama primordial com que Obatalá modela os homens.
Olodumare deu para Oxalá o privilégio de criar o homem e de cuida-los.
E a criação se completou com a obra de Oxaguian que inventou a arte de fazer utensílios e zala pela cultura material e pela inteligência e perspicácia.
Para Iemanjá, Olodumare destinou os cuidados de Oxalá.
Iemanjá foi cuidar de tudo: da casa, da comida, dos filhos, do marido, enfim.
Iemanjá nada mais fazia a não ser trabalhar. Mas ela não se conformou com seu destino.
Ela falou, falou, falou e falou nos ouvidos de Oxalá. Falou tanto que Oxalá enlouqueceu.
Iemanjá percebeu o mal que tinha feito e passou a trata-lo até restabelecê-lo.
Assim o fez, deu de tudo ao Orixá que veste Branco, tratou da melhor forma, e assim Oxalá ficou curado.
Então com o consentimento de Olodumare, Oxalá encarregou Iemanjá de cuidar do ori de todos os mortais.
Agora ela era a senhora de todas as cabeças

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