Boiadeiros na Umbanda – Origens, oferendas e assentamento

Boiadeiros na Umbanda – Origens, oferendas e assentamento

( Imagens Ilustrativas/ fonte internet)

( Imagens Ilustrativas/ fonte internet)

“Seu Boiadeiro, olha que linda boiada,
Mas ele é seu Boiadeiro minha gente!
Ele é nosso camarada!”

São espíritos que incorporam como caboclos, mestiços e vaqueiros.
Grandes mestres juremeiros, muitos com conhecimento de magia da nação Banto, Congo e Angola, talvez alguns Tata J’inkinsi desencarnados.
No candomblé de caboclo tive a oportunidade de participar de festas de caboclos onde se canta a jurema, e podemos curiar da bebida sagrada.
Este culto assim como o dos caboclos e o culto à malandragem na Umbanda, possui semelhanças com o catimbó e a jurema.
Os boiadeiros vêm brincar, cantar, rir, dançar, curar e aconselhar os fiéis, diferente da incorporação em boa parte das Umbandas antigas onde esta entidade se apresenta séria e de poucas palavras.
A maior parte dos boiadeiros gostam de cigarros de palha, cigarros sem filtro e charuto.
A bebida que a maioria de nós conhece é a meladinha (cachaça com mel ou melado de cana), já estive em casas que ofereciam leite, vinho, caldo de cana e etc.
As oferendas aos caboclos boiadeiros podem ser :
Frutas Rapaduras e amendoim torrado. Abóbora cozida com farofa de torresmos.
Aipim cozido com carne seca desfiada por cima.
feijão branco com linguiça, bacon, toucinho. Uma farofa de carne seca com alho, cebola, linguiça, feijão de corda.
Carne de boi com feijão tropeiro, feijão de corda ou feijão cavalo.
Feijão de corda refogado no dendê com cebola e alho.
Cozido de abóbora com linguiça, bacon, toucinho, maxixe, carne seca… Pé-de-moleque, pedaços de cana e rapaduras.
Churrasco.
Alguns nomes mais conhecidos são:
Boiadeiro Navizala
Boiadeiro da Jurema
Boiadeiro Menino
Boiadeiro do Sertão
Boiadeiro da campina
Boiadeiro do lajedo
Boiadeiro da senzala
Boiadeiro sete laços
Boiadeiro Riachão
Boiadeiro João Mineiro
Boiadeiro laçador
Boiadeiro Zé Mineiro
Boiadeiro Chapéu de couro
Boiadeiro Chapéu de palha
Boiadeiro do Ingá
Boiadeiro do rio Boiadeiro da estrada
Boiadeiro das sete encruzilhadas
Boiadeira Jussara
Boiadeira Zeferina
Boiadeiro Capineiro
Boiadeiro Chapadão
Boiadeiro da serra
Boiadeiro Venâncio
Boiadeiro das almas
Elementos que podem ser usados para o assentamento ou imantação do seu caboclo boiadeiro:
Cabaça, alguidar, vaso de planta, panela de ferro ou panela de barro. Ervas: tabaco, cana-de-açúcar e café. Erva da jurema Uma Ferradura usada Otá Estrela de cinco pontas (Símbolo da vitalidade, e da Umbanda) Um imã de ferradura Rabo de cavalo Chifres de boi Tira de couro (ou guia de couro) Laço ou corda de cisal Dois olhos de boi Sete metais (Ouro, prata, cobre, estanho chumbo, ferro, latão) O ponto riscado em ferro, madeira, ou riscado em pemba para soprar por cima do assentamento. Moedas Fava divina Vinho Caldo de cana Orobô (pacto com ancestrais) Se for plantar o caboclo, utilizar Barro vermelho ou barro branco, deixando os elementos por três dias no banho das ervas imantando no tempo, colocar o barro terra, ervas picadas, colocar os elementos tampar com o barro temperado com caldo de cana quinado com as ervas e os pós, a ferradura pode ir enterrada ou em cima com a planta que pode ser um pé de jurema, a árvore do pilar de magia ou um cactos sem espinho.
Fazer oferenda em cima do vaso de planta, nos pés da planta.
Se ficar grande pode enfeitá-lo com ojás e fitas em dias de festas.
Se for esconder em algum lugar colocar tudo dentro do chifre de boi e tampar com a Argila branca temperada com caldo de cana, ervas e cêra de abelha derretida.
Caso não tenha assentamento dentro do seu ritual, encomende uma imagem com o fundo aberto, lave os elementos com o sumo de ervas preparado no caldo de cana, coloque tudo dentro da imagem e feche.
Lave a imagem com o mesmo sumo. O otá não é bom ficar dentro da imagem preso.
é bom estar numa plantinha, livre em contato direto com a vida e o tempo. Na necessidade de sacrifício animal, bater com caldo de cana, vinho moscatel e erva da jurema.
Deixe sua intuição fluir, e monte sua firmeza para seu camarada Boiadeiro, Coloque berrantes, laços, Couraça, Moringas, cabaças, esporas… Com certeza ele se fará presente, a cada dia mais.
Morrumbá Xêtu! Jetruê!

𝘁𝗲𝘅𝘁𝗼𝘀 𝗮𝗹𝗲𝗮𝘁ó𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝘂𝗺𝗯𝗮𝗻𝗱𝗮

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A gira de baianos é uma das maiores e uma das mais “concorridas” na linha de Umbanda, sendo formada por espíritos muito alegres que nela vem trabalhar. Porém, nem sempre o baiano que vem trabalhar foi um espírito que viveu na Bahia, podendo ter tido sua última encarnação em muitos locais.

São descontraídos, adoram dançar, mas também não tem papas na língua, falam aquilo que precisa ser dito diretamente, são ótimos direcionadores e movimentam o axé de uma forma bastante enérgica. Por isso também a afinidade que as pessoas tem com esses espíritos.

Trabalham em nível mais terra, e lidam muito bem tanto com energias mais densas como sutis, são ótimos quebradores de demanda, e desfazem qualquer feitiço. Mas também ao falar, passam a mensagem de uma forma bem real, de um jeito alegre e bonito!

Há diversos baianos, que trabalham em diversas irradiações, mas trazem a força principal de Iansã (direcionadora, movimentadora). Há baianos da fé, do amor, do conhecimento, da justiça, da lei, da evolução e geração.

Uma das falanges mais conhecidas é a de seu Zé Pelintra, (mestre originário do culto a Jurema, o Catimbó, e que mais tarde veio para a Umbanda) . Praticamente em todo centro de Umbanda tem um Zé Pelintra!

Conhecido como o malandro, malicioso, esperto, apresenta – se com o seu terno branco, gravata vermelha e chapéu de lado, tem aquele jeito típico e lida bem com os “dois lados”, alguns até vem como Exu Zé pelintra, mas a maioria vem na direita como baiano. Há também outras falanges na mesma linhagem do malandro, como o Zé da Madrugada, Sete facadas, Zé Navalha, entre outros.

 

Há também baianos cangaceiros como os Jacinto, Raimundo, Lampião, Corisco, etc. Não esquecendo das queridas baianas, Maria do Socorro, Baiana das Miçangas, Maria Bonita (cangaceira), e muitas outros.

Oyá me ensinou, que o verdadeiro guerreiro não é aquele que nunca cai: é aquele que sempre se levanta e aprende com seus erros, derrotas e cicatrizes.

Me ensinou que ser guerreiro não é ser briguento.

Me ensinou que preciso aprender a controlar meus impulsos, não me envolver em qualquer disputa a qualquer preço e, acima de tudo, me ensinou a diferenciar amigos de inimigos.

Aprendi com Oyá a traçar estratégias, observar e escolher as lutas que realmente valem a pena ser lutadas.

Aprendi a procurar as melhores armas, a conhecer a mim mesmo e a meu inimigo, analisar o terreno e conhecer os momentos de agir e de pausar.

Quem vence a si mesmo antes de querer vencer os outros conquista as vitórias mais difíceis de se conquistar.

Adupé Iyá mi Oyá.
Epahey!!!

“Dizem que na vida quem perde o telhado ganha as estrelas.
É assim mesmo.
Às vezes, você perde o que não queria, mas conquista o que nunca imaginou.
Nem tudo depende de um tempo, mas sim de uma atitude.
O tempo é como um rio, você jamais tocará na mesma água duas vezes.
Fé no Seu Zé .”

Tudo vai dar certo!🔥

Esta mensagem é para alegrar você e lhe dar forças para enfrentar esta fase que está sendo tão difícil de encarar. Faça de seus pensamentos a força de que está precisando. Esqueça as coisas ruins e limpe a mente cultivando somente bons pensamentos. Acredite no sucesso total, não imagine obstáculos na sua mente.

Tudo que uma pessoa é capaz de planejar, ela é capaz de realizar. Tenha fé, otimismo e ação. Sua vida só você a vive, portanto goste mais, acredite mais, e seja mais feliz. Procure plantar sementes de amor e otimismo na sua vida, e você colherá sempre maravilhosos frutos.

Eu acredito em você!

-Zé Pilintra ♥♣🃏

Autor Desconhecido

 

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