oração de Oxumaré
A história que deu origem da oração de Oxumaré
É uma cobra arco-íris que envolve a terra e morde a cauda, representando a continuidade dos ciclos, possui agilidade, mobilidade e destreza. Esse orixá é uma junção do feminino e do masculino. Isso faz com que Oxumaré carregue os opostos dentro de si, representando todos os momentos da nossa vida, exatamente por carregar o oposto, bem e mau, fartura e carência, a perda e o ganho. Por isso também a oração de Oxumaré é muito forte.
Existem duas histórias sobre o nascimento desse orixá. A primeira história diz que mesmo com o desentendimento entre Nanã e Oxalá por causa do abandono do filho Omulu que nasceu com chagas, o casal teve outra criação que foi Oxumaré, mas por conta da praga que foi jogada em Nanã, Oxumaré nasceu com problemas, sem braços e pernas, ele rastejava pelo chão como uma cobra, mas tinha forma de humano e Nanã novamente abandonou o filho.
Mas Oxumaré não precisou de auxílio de ninguém para continuar vivendo e aprendeu a caçar, nadar, subir em árvores. O orixá da profecia Orunmilá se comoveu com o menino e o transformou no orixá mais bonito e o deixou encarregado de levar e trazer as águas, por isso a oração de Oxumaré também é para pedir chuva.
A segunda história diz que Nanã engravidou, o orixá da profecia Orunmilá foi visitá-la e falou para não se preocupar, porque seu filho seria perfeito e ainda se tornaria o orixá mais bonito, mas como forma de castigo pelo que tinha feito a Omulu, o filho não se apegaria a ninguém e ela não conseguiria viver ao seu lado por causa disso.
Poderosa oração de Oxumaré
Os motivos para fazer a oração de Oxumaré são tantos, problemas financeiros, problemas com contratos importantes, precisando fechar negócios, vender coisas, ter mais abundância, todos esses são motivos para se recorrer a oração de Oxumaré.
“Pai Oxumaré, derrama sobre nós suas bênçãos com as sete cores do divino Arco-Íris
Purificando nosso espírito com Vosso poder de restauração e transformação
Descarrega de nosso espírito aquilo que nos prejudica
Afasta os miasmas espirituais que nos sufocam em inveja e olho gordo
Transforma nossos caminhos para que encontremos a fortuna e o bem estar
Guiado pelas 7 cores de Vosso Divino Arco-Íris
E possamos evoluir e ajudar aqueles que necessitam de nós.
Arroboboi Oxumaré”
𝘁𝗲𝘅𝘁𝗼𝘀 𝗮𝗹𝗲𝗮𝘁ó𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝘂𝗺𝗯𝗮𝗻𝗱𝗮
Oxum
“Oxum me contou que quando o amor por algo ou alguém acaba, é apenas o recomeço para um novo amor: O próprio.
Aprendemos a fazer por nós o que nunca havíamos feito, construímos com nós mesmos um pacto de felicidade que não será quebrado independente se alguém, em algum dia, chegar.
E, se não chegar, tudo bem!
Não precisamos de ninguém que não queira estar com a gente, alguém que não aprecie nossa presença e nem faça por onde fazer parte da nossa felicidade.
Oxum me contou que a decepção, a falta de reciprocidade destrói qualquer tipo de amor: de companheiros, de irmãos, de pai e filho, mãe e filho.
Onde há falta, não há quem queira ficar. Por isso, saiba a hora de entrar, a hora de tentar e a hora de se retirar.
Cultuar Oxum é sim ser amor, mas principalmente ser amor consigo mesmo.”
Oyá
Um dia Oyá sentindo que lhe faltava algo, se ajoelhou e rogou Ọlọ́run, em resposta o mesmo lhe enviou seres mágicos e belos.
Oyá, sem entender muito, aceitou aquelas belas criaturas mágicas, leves e com uma beleza magnífica, pois cada uma possuía a sua.
Oyá caminhava, dançava, guerreava e sempre com a companhia desses seres que, ao fim de um dia, olhar e sentir seus toques trazia uma alegria e felicidade sem tamanho a bela Oyá.
Depois de muito tempo tendo esses seres como uma parte sua, Ọlọ́run recolheu uma a uma, Oyá novamente se sentiu incompleta, quando se viu sozinha chorou e cada lágrima que escorria em seu belo rosto, um raio cortava o céu dos orixás, que assistiam aquela cena entristecidos.
Ọlọ́run então, veio ao encontro da menina de seus olhos, lhe disse que aqueles seres estavam espalhados pelo mundo a espera dela, e que todos pertenceriam novamente a ela se a mesma os reconhecesse, então a bela Oyá não perdeu tempo e foi a procura deles. Os orixás se comoveram e a ajudaram a encontrar um a um.
Mas como ela os reconheceria? “Simples”, disse Ọlọ́run, “você gritará ‘Eparrey’”, e aqueles humanos que em seus rostos escorrerem uma lágrima, estes serão chamados de Filhos de Oyá, e que quando você olhar dentro de seus olhos, verá que a alma deles tem o formato daqueles seres mágicos que um dia lhe mandei.
Esses seres mágicos são hoje conhecidos como “Borboletas de Oyá”.
Yansã
AS SETE VERDADES DO BAMBU:
O bambu nos ensina sete coisas…Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração, além de alcançar tudo o que você deseja na sua vida.
– Primeira verdade e a mais importante: O bambu não se curva diante de problemas e de dificuldades.
– Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também.
– Terceira verdade: Antes de crescer o bambu permite que nasçam outros a seu lado. Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore.
– Quarta verdade: O bambu nos ensina a não criar galhos. Como vive em moita (comunidade), o bambu não se permite criar ramificações e crescer para os lados. Não perde tempo com coisas insignificantes (às quais nós damos um valor inestimável).
– Quinta verdade: O bambu é cheio de “nós” (e não de “eu’s”). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco.
– Sexta verdade: O bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes.
– Por fim, a sétima verdade: O bambu só cresce para cima e para o alto. Essa é a sua meta.
SEJA COMO O BAMBU…….ENVERGUE, PORÉM NÃO QUEBRE !!!
Autoria desconhecida